Este projeto, iniciado em 2007, tem como objetivos apresentar tecnologias desenvolvidas pela equipe do IDEAAS que vão auxiliar comunidades, famílias e pessoas que vivem da pesca artesanal de camarão. Desenvolvido em parceria com a Colônia de Pescadores Z2 de São José do Norte, este projeto já está impactando positivamente o meio ambiente e a geração de renda das famílias envolvidas.
Através deste modelo inovador, tanto no aspecto tecnológico quanto no de modelo de negócio, o IDEAAS proporciona a substituição da queima de combustíveis fósseis pelo uso de energia renovável, impactando positivamente o meio ambiente, melhorando a qualidade do trabalho e a qualidade de vida das famílias beneficiárias.
O “lampião solar” é um equipamento que utiliza a energia coletada por painéis solares fotovoltaicos, armazenando-a e distribuindo-a para as luminárias. Este equipamento é instalado no local da pesca e funciona automaticamente acendendo e apagando as luzes que atraem o camarão.
Usar o “Lampião solar” significa eliminar integralmente o consumo do GLP (gás liquefeito de petróleo) utilizado atualmente nos processos da pesca artesanal de camarão em todo o sul do Brasil, e assim também proteger a camada e ozônio. Além disso, no médio prazo os “lampiões solares” são uma alternativa economicamente viável para o desenvolvimento desta atividade.
Ainda, como forma de viabilizar a participação em escala, o IDEAAS idealizou um fundo específico para atender as necessidades de aquisição destes equipamentos pelas famílias de pescadores.
Este projeto tem potencial de redução na queima de combustíveis fósseis impactando em torno de 40.800 toneladas de CO² por ano e somente no período da safra apenas nas comunidades de Tavares, São José do Norte e Rio Grande, localizadas no extremo sul do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil.
Este projeto, além de melhorar as condições de trabalho dos pescadores artesanais, garante ainda o incremento na geração de renda das pessoas e comunidades assistidas.
A realização deste projeto foi possível devido ao apoio da Fundação HSBC, e ao prêmio “ITAÚ ECOMUDANÇAS” em 2008.